sábado, 15 de agosto de 2009

Presente Trabalho Reúne Centenas de Sonetos e Comentários Sobre o Poeta Antonio Kleber Mathias Netto e sua Literatura.

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Já dizia bem o gênio "Goethe" (1749-1832), que devíamos todos os dias ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas. Neste momento ouço "Monges Budistas". Me desnudo e me deixo levar -seduzida- pela esplendorosa obra de Rembrandt, "Sansão e Dalila". E calo-me embevecida à um soneto de Antonio Kleber Mathias. Feliz é quem tem sensibilidade, oportunidade e vontade de fazer estes três mandamentos num só dia. Quanto ao que da boca voa, esta deve ser prudente: ouvirei mais; falarei menos.
(POSTADO POR SELENA NERY ÀS 12:45 AM
HTTP://OSONODOSOL.BLOGSPOT.COM/2007/07/DOS-PRAZERES.HTML)

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“Antonio Kleber, o soneto que enviaste é maravilhoso. Se mais gente tivesse pensamento poético igual ao teu e usasse para amenizar os males da vida, este mundo estaria bem melhor”.
Nelson da Silva – Ananás – TO
http://jnbsilvahotmail.com/

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“Conhecia o cronista, não o poeta. Um conhecimento superficial, através de artigos no Diário da Manhã. Mas a leitura dos primeiros versos de " Poemas para uma Flor Azul " foram suficientes para medir a grandeza do poeta que habita a alma de Antonio Kleber, e isso ainda sem desmerecer o cronista, que também fustiga com o açoite da verdade o comportamento infeliz dos pulhas que infelicitam a vida da maioria... Seus poemas são a dimensão do pensamento que sobreleva a ação do comportamento humano à glória da dignidade pessoal. Quando protesta: "As Américas dos vis estelionatários, paraíso dos pulhas, morada dos facistas e calhordas, latrina das potências", o poeta atira na cara dos entreguistas-canalhas a cobrança, que deveria ferir-lhes como o pontaço de um punhal em brasa: "Quando seremos livres e a mortalidade deixará de levar nossas pobres crianças?"
Jornalista Raul Quevedo, Porto Alegre.

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“Oi, amigo Kleber!
Puxa! Estou diante de um verdadeiro poeta! Como são lindas as coisas que você escreve! Adorei, simplesmente!
Tenha uma ótima semana e fica com Deus! Bjs no seu coração...” Leolina Maria – Boa Viagem – CE
leolina.maria@hotmail.com

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O seu trabalho é forte e característico, o vocabulário precioso, originado de uma pesquisa infatigável. Dono de uma imaginação fabulosa e de observação arguta, estilo próprio e vigoroso, muitos de seus contos enquandram-se entre os melhores da nossa ficção já produzidos.”
Escritor Everaldo Botelho Bezerra, Presidente da Academia Gonçalense de Letras – AGLAC – 2001, co-autor do livro de contos “Sinal Vermelho”.

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“Escritor Antonio Kleber Mathias Netto - Junho/06

Caro Antonio Kleber.

Coincidências – Estive por muitos anos no Alegrete. E conheço Camaquã. A presença do trem, sempre. Fiz várias vezes Porto Alegre, Santa Maria da Boca do Monte, Alegrete. Aqui, joguei no Guarani e ganhei (inclusive Uruguaiana) muitos concursos hípicos, no 6º. R.C., principalmente.

Inicialmente quase metáforas, o livro retrata o período ditatorial e as torturas dos “carniceiros fardados”, a “brutalidade castrense”, a neutralidade feia, omissão covarde, dos civis. E o tal pelotão Z, depois o DOPS, Anistia etc. É preciso sempre denunciar, de alguma forma.

Talvez outra coincidência – Editor de Rio das Ostras (é isso?), onde fiz várias palestras em encontros culturais, Município evolutivo.
Bem narradas as peripécias apaixonadas com a Maria Dolores (a inesquecível Das Dores), “À Sombra do Barbaquá”.
Vocabulário de ambiências que tanto conheci – as chinas, a querência, os cuscos, os CTGs, a cancha-reta e as máximas dos pagos.
Parabéns!”
Professor Ivan Cavalcanti Proença, Jornalista e Escritor

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Os Sonetos abaixo abrem o presente Blog, onde serão postados os conteúdos de alguns livros de poesia de Antonio Kleber:

SONETO

Soneto! Arte da pena, rei do verso,
abrigo da emoção, do sonho puro,
castelo de ilusões, porto seguro,
tremor do coração em ânsia imerso!

É a síntese do canto mais profundo;
residência das dores nos desates
entre amantes e amigos; e entre vates,
tribuna das paixões de todo mundo!

Canta na paz, na guerra e em qualquer norte
a vida fulgurante e o breu da morte,
porta-voz das comunas e dos guetos!

Todo bem, todo mal, o azar e a sorte,
encontram nos quartetos e tercetos
o encanto e o ferrete dos sonetos!

O BEIJO

Guardo teu beijo, terno beijo, na memória.
No outono cinza, a despedida, último adeus,
como se foras sem deixar-me uma esperança
de reviver o teu carinho e os lábios teus!

Amargurando o teu partir, restou-me o beijo.
Sonho desfeito, nem as folhas esqueceram,
no farfalhar, de relembrá-lo nas canções,
brincando algures junto às brisas outonais!

As estações se sucederam desde então!
Alma constrita, olhar perdido no horizonte,
dei-me ao letargo dos impulsos lascivosos!

Trago a utopia de uma espera que me aturde!
Cedo o destino e a vida; ao tempo, entrego a morte,
mas na esperança de beijar-te uma outra vez!

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